É difícil pensar sobre a vida... Você deve saber o quanto temos preocupações (muitas delas bestas), ilusões (muito melhores que a realidade), paixões (muitas vezes platônica), sentimentos que atrapalham pensamentos (até demais!), medos (que nos faz desistir do que importa), etc., e tal... Na verdade, se fosse tão difícil assim, não pensaríamos tanto nela, certo? Então, aqui estou eu, pensando e questionando sobre ela de novo. Essas são coisas que eu realmente não consigo me separar: o pensamento e o questionamento. Ontem eu não quis ser o que sou hoje, mas hoje eu não quero mais ser o que fui ontem. Confusa, não? Peço que você, por favor, tente acostumar-se – embora, nem eu mesma tenha conseguido essa façanha. Não peço que você me entenda, longe disso. Não estou pedindo que você aceite meus pensamentos, só peço que você os respeite. A “brincadeira” e a falta de respeito andam muito próximas (pra falar verdade, já vi isto acontecer mais do que deveria). Então, peço que não brinque com os meus sentimentos. Eu posso não ser como você, mas depois que você passar por algo que doer você vai me entender. Nem sei mais do que estou falando... Isso era pra ser algo “sobre a vida”, certo? Não, não... Como posso falar da vida se passo muito tempo questionando ela e pouco tempo vivendo? Quem sou eu pra querer dar uma de profissional nesse assunto? São tantas perguntas em tão poucas respostas... Você sabe algo sobre a vida? Eu sei algo sobre a vida?
Posso arriscar um palpite? Acho que não.
